sábado, 27 de junho de 2015

Esteriótipo?



Nunca! A palavra é "estereótipo":

s.m. Comportamento desprovido de originalidade que, faltando adequação à situação presente, se caracteriza pela repetição automática de um modelo anterior, anônimo ou impessoal.


Arte Gráfica. Forma de impressão em que os caracteres estão fixos e estáveis, clichê, matriz.
Que se adapta ao padrão de uma normalidade já fixada.


Padrão estabelecido pelo senso comum (de um pensamento compartilhado) e baseado na ausência de conhecimento sobre o assunto em questão.


Concepção baseada em ideias preconcebidas de algo ou alguém, sem o seu conhecimento real, geralmente de cunho preconceituoso e/ou repleta de afirmações gerais, construída sobre inverdades.


Algo desprovido de originalidade e repleto de clichês. 
(Etm. estereo + tipo)


Fonte: http://www.dicio.com.br/

domingo, 7 de junho de 2015

Revisão ortográfica?

Um equívoco muito comum, ao se referir ao trabalho do revisor, é chamá-lo de revisão ortográfica. Acontece que a ortografia é apenas uma parte pequena do nosso trabalho.

Além da ortografia, normalmente verificamos a pontuação, a ordem das orações, a sintaxe, a repetição de termos, além da coerência e da coesão. Vamos ver algumas dessas questões.

- Ordem das orações:

Podemos dizer que uma oração está em ordem direta quando seus termos apresentam a sequência SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + ADJUNTO.
Quando esses termos não aparecem exatamente nessa sequência, dizemos que a oração está na ordem indireta.

O exemplo mais famoso é o Hino Nacional:
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heroico o brado retumbante”.
Não é nada fácil entender quem ouviu o quê, correto? É isso que costuma acontecer na ordem indireta: a comunicação não flui tão facilmente quando na ordem direta:
“As margens plácidas do Ipiranga ouviram o brado retumbante de um povo heroico”.
Dessa forma não há erro, correto? Assim trabalha o revisor: simplificando tudo aquilo que deve ser simples. (Sim, pois muitas vezes há que se respeitar o estilo do autor.)

- Sintaxe:

Um exemplo de problema de sintaxe é o uso incorreto do pronome “onde”.
Veja: “Nas horas onde você mais precisa”.
Sabemos que o pronome “onde” se refere a lugar, não a hora. Neste caso, deveríamos usar o pronome “quando”.
“Nas horas quando você mais precisa”.
Ou então, o nosso velho amigo “que”, precedido da preposição em:
“Nas horas em que você mais precisa”.

- Repetição de termos:

Um bom texto não deve apresentar muitas palavras repetidas, substituindo-as por pronomes ou ainda por sinônimos.

Portanto, da próxima vez que você se referir ao trabalho de um revisor, chame-o de revisão linguística (muito mais abrangente que “revisão ortográfica”) ou simplesmente de revisão de textos.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Às vezes fico pensando:

- Quem será "o mesmo", que tanto nos assusta? (ex.: "Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar")

- Onde será que foi parar o pobrezinho do pronome "ele"?

- Será que o tal "aguardo" é um lugar tão bom assim? Tanta gente fica lá... (ex.: "Fico no aguardo")